Apresentação

O jogo é essencial no processo de formação dos jovens. Esta importante atividade pode iniciar-se logo em tenra idade (1ª e 2ª infância). Existe a consciência que é um recurso fundamental para se estruturar o processo educativo, pois permite de forma simples e eficaz, promover as áreas psicomotora, cognitiva e socioafetiva. De acordo com vários autores (e.g. Neto, 1998; Guilherme, 2004; Mendes et al. 2015), os jogos tradicionais também podem oferecer uma leitura transversal, que abrange a vertente educacional e que se projeta na nossa cultura, transversalizando-se para a dimensão internacional. Está igualmente presente em todo o processo de desenvolvimento ao logo da vida, em diversas culturas e etnias. A prática dos jogos tradicionais, permitem ainda a partilha de ideias, tradições e comunhão de afetos, assim como a troca de experiências do património lúdico-motor entre diferentes gerações: filhos, pais e avós) e deste modo, humanizar e tornar mais próximos e solidárias as diferentes gerações.

Destinatários

Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Professores do Ensino Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Professores do Ensino Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Objetivos

Dar a conhecer o património lúdico-cultural dos jogos tradicionais; Colocar em evidência os fatores psicomotores desenvolvidos pelos jogos tradicionais; Realizar um levantamento junto dos professores sobre os jogos tradicionais praticados nas respetivas escolas; Elaborar um portfolio dos jogos tradicionais praticados nas respetivas escolas.

Conteúdos

Natureza e origens dos jogos; A importância do jogo no processo formativo dos jovens; História dos jogos tradicionais; O processo do “Know-how” sobre a aplicabilidade dos jogos tradicionais.

Avaliação

1 - Participação ativa nas sessões (40 %) 2 - Elaboração de um portfólio, em que o formando junta uma quantidade razoável de jogos tradicionais (mais de 10 jogos), com o máximo detalhe, assim como pertinente: origens, regras e principais jogos praticados, junto das respetivas comunidades (40 %) 3 – Reflexão final individual (20 %) A avaliação final da formação expressa-se de acordo com a escala quantitativa de 1 a 10 valores, acompanhada uma menção qualitativa (Insuficiente; Regular, Bom, Muito Bom e Excelente), tal como consta no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio.

Bibliografia

Campos, F.; Almeida, D. & Mendes, R. (2024). Jogos Tradicionais Infantis. Recreação e Abordagem Interdisciplinar. Pactor EditoraGuilherme, J. (2003). Sensações, Jogos Tradicionais e Motricidade na Criança. Desporto, Investigação e Ciência. Revista Científica da Escola Superior de Desporto de Rio Maior.Guilherme, J. (2010). A Importância da Motricidade no Desenvolvimento Global da Criança. Estratégias de Intervenção. ISMAT EdiçõesSantos, P. (2006). Brincar com Tradição. Câmara Municipal de Alportel.

Observações

Vagas - 20 São definidas 25 candidaturas, para a seleção de 20 participantes.

Formador

José Francisco Nunes Guilherme

Cronograma